PROJETOS

  • PROJETO GERAL DA ESCOLA

terça-feira, 30 de março de 2010

domingo, 28 de março de 2010

SUGESTÕES DE MATERIAIS
EDUCAÇÃO NÃO TEM COR. Com discussões e projetos bem elaborados, é possível combater o preconceito racial que existe, sim, na escola. Está nas suas mãos, professor, o sucesso dessas crianças, negras e brancas, como alunas e cidadãs. Saiba mais acessando:

Políticas Públicas

LegislaçãoFederal

http://www.diversidade.sp.gov.br/pdf/A_Diversidade_e_a_Experiencia_de__Fazer_Juntos_Reinaldo_Bulgarell.pdf

Para a realização do nosso projeto único tivemos como suporte teórico o material "A cor da cultura". Além disso, no nosso momento de formação foi disponibilizados ao grupo escolar materiais de pesquisa que abordavam o tema diversidade, como vídeos, textos, visitas a exposições. Esse momento de formação se tornou essencial para a construção do nosso planejamento e para a nossa prática em sala de aula. Muitas reflexões e discussões sobre a amplitude do trabalho com o tema " Diversidade na Escola foram feitas e ainda continuam sendo realizadas afim de propiciarmos um trabalho de qualidade para as nossas crianças. Queremos aproveitar este espaço para mencionar a importância de termos como parceiros a equipe de coordenação e agradecer a mesma por todo o material que foram disponibilizados. De maneira especial agradecer a professora Coordenadora Mislene Inoscêncio Pereira. Vale a pena conferir o material, acesse...

http://www.acordacultura.org.br/

terça-feira, 16 de março de 2010

segunda-feira, 15 de março de 2010


PROJETO ÚNICO:

SER DIFERENTE É NORMAL

TEMA: Diversidade na Escola: Inclusão de Pessoas com Necessidades Especiais e Igualdade Étnico Racial

Sociedade e escola transformam-se mutuamente
no processo social, e a escola, como aparelho ideológico,
é sempre mais conservadora, mais lenta na mudança.
Mas ainda assim decisiva.”
(Pablo Gentili)

"INTRODUÇÃO:
O processo de transformação de pré-conceitos existentes na escola tem uma urgência maior que em outras instituições sociais na medida em que a escola assume seu papel fundamental de esclarecer, pelas vias da razão, fatos, maneiras de falar e de lidar com o outro historicamente estabelecido e que precisam ser modificados.
O processo de escolha do Projeto Único da escola parte do princípio da necessidade de projetos na escola, ou seja, uma vez definida a função do projeto escolar como identificador de problemáticas de exclusão do ser humano um plano de ação se faz necessário a fim de avançarmos no processo de humanização à que definimos como principal meta da escola que por sua vez está repleta dessas imperfeições, mas também é o elo entre o senso comum e o científico, as crianças percebem logo isso, quem de nós nunca ouviu: “Mas minha mãe disse que não é assim...”. Por isso o envolvimento de todos desde a escolha do melhor tema para o projeto único até ações de inclusão no cotidiano (por exemplo, xingamentos racistas e preconceituosos a que estão sujeitos, regalias na hora das refeições devido à deficiências visíveis etc), deve passar por funcionários, pais e comunidade para que a sintonia e envolvimento com o tema não encontre entraves básicos e desnecessários.
Além disso os esforços para retirar da normalidade as exclusões diárias pelas quais passamos exige um olhar crítico e um plano de trabalho eficiente “A ‘anormalidade’ torna os acontecimentos visíveis, ao mesmo tempo em que a ‘normalidade’ costuma ter a capacidade de oculta-los. O ‘normal’ se torna cotidiano. E a visibilidade do cotidiano se desvanece (insensível e indiferente) como produto de sua tendencial naturalização.” (GENTILI, 2002).
Nossos esforços para pensar o cotidiano e suas implicações históricas do “olhar normalizador” são fundamentais para construirmos relações de igualdade, que a escola seja exemplo de ações humanizadoras contra a exclusão social.



JUSTIFICATIVA:
“Enquanto os caçadores escreverem
a História, os leões nunca serão os heróis”
(Provérbio Africano)

A obrigatoriedade do ensino inclusivo é uma realidade a qual devemos fazer valer na escola, mesmo fazendo parte do currículo escolar é imprescindível que o envolvimento e apropriação do tema seja nosso foco nos diversos eixos temáticos sobre os quais trabalhamos durante o ano, neste sentido o trabalho com projetos ganha uma função emergencial do que precisa ser cotidiano e incorporado efetivamente ao currículo, ou seja, mais que incluir o tema no currículo é preciso enxergá-lo na rotina da sala de aula, o princípio deste projeto se condensa na necessidade de torná-lo primordial nas ações em sala de aula enquanto a sociedade não ultrapassar a problemática que o originou, isso quer dizer que enquanto houver desigualdade devemos promover a igualdade e isso só se dará se construirmos caminhos baseados na compreensão do ser com diferente, mas não desigual.
O trabalho com pessoas com necessidades especiais passará pela aceitação, respeito e revisão de conceitos e valores por parte de educadores, educandos e comunidade escolar no sentido de melhorar a conduta, e valorizar o indivíduo pelo que ele é. “As escolas inclusivas propõem um modo de se constituir o sistema educacional que considera as necessidades de todos os alunos e que é estruturado em função dessas necessidades. A inclusão causa uma mudança na perspectiva educacional, pois não se limita a ajudar somente os alunos que apresentam dificuldades na escola, mas apóia a todos: professores, alunos, pessoal administrativo, para que obtenham sucesso na corrente educativa geral.” (MANTOAN)
O ensino da África na educação básica é obrigatório desde 2003 (lei 10.639/03), visando o cumprimento da lei que vai de encontro à necessidade de se trabalhar as origens étnicas da criança e seus pares, o que é fundamental numa cidade que tem a 4ª maior população negra do Brasil, país este com 50% de sua população negra (IBGE/2004), este projeto se faz necessário devido ao racismo existente na escola e fora dela e que muitas vezes é imperceptível ou ignorado por grande parte da população, o que agrava ainda mais o problema caracterizando assim o chamado “racismo cordial”.
Perceber a anormalidade do racismo trabalhando os significados dos “xingamentos” relacionados à cor da pele, tão presentes na Educação Infantil, como nos mostra Eliane Cavallero em seu livro: Do Silêncio do lar ao silêncio escolar, é essencial para extingui-los do nosso cotidiano e visualizarmos então possibilidades de igualdade ainda tão distante da sociedade em que vivemos, mas que tem nas vias educacionais seus melhores e maiores caminhos.
Na Educação Infantil a criança estrutura seu caráter e personalidade, portanto percebendo nesta fase que ser negro não é vergonhoso, pelo contrário, a África é o berço da civilização e o histórico de lutas, resistências e conquistas de negros como Zumbi, Chiquinha Gonzaga, Carolina Maria de Jesus e tantos outros devem nos servir de referência na busca de fazeres que tornem os “leões” donos de sua História.

OBJETIVOS GERAIS:
Promover ações afirmativas em prol da igualdade;
Desenvolver valores como: respeito, solidariedade e amizade;
Diversificar as representações, valorizando pessoas com habilidades diferentes;
Reconhecer a importância e inteirar-se do assunto para que as intervenções sejam de fato eficientes;
Viver e conviver com a inclusão no seu sentido cada vez mais amplo;
Considerar e respeitar as diferentes culturas sociais e familiares no tratamento com o indivíduo;
Entender a necessidade da diversidade de associações e do trabalho sensitivo para todas as crianças;

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Variam de acordo com a faixa etária e o trabalho a ser desenvolvido, encontrar-se-ão nas seqüências de atividades referentes a este projeto.

METODOLOGIA:
Serão especificadas segundo as atividades por faixa etária.

DIRETRIZES PARA O TRABALHO COM OS PROFESSORES:
Dialogar com os colegas, com a coordenação, com especialistas no assunto;
Transformar-se em aprendiz que se envolve no processo de forma ativa;
Durante o processo, ir conhecendo mais sobre a temática, ampliando suas possibilidades de intervenção;
Observar com curiosidade, saber interpretar;
Criar estratégias variadas para possibilitar uma avaliação significativa do processo de aprendizagem.

RECURSOS:
CDs, DVDs, livros de história, kit A cor da Cultura, materiais diversos (dependendo da atividade proposta).

CRONOGRAMA:
A princípio o tema: inclusão de pessoas com necessidades especiais deve ser trabalhado com mais ênfase no primeiro semestre e Igualdade racial no segundo semestre.
Ações com os professores:
1º semestre:
Visita à VIII Feira Rea Tech;
Leitura de textos sobre a temática em reunião aglutinada;
Discussões em torno das deficiências, principalmente as que temos na escola;
Assistir a filmes que envolvam a temática;
Acompanhamento do trabalho pedagógico;
2º semestre:
Visita ao Museu Afro Brasil;
Leitura de textos sobre a temática em reunião aglutinada;
Discussões em torno da questão étnico/racial;
Assistir a filmes e documentários sobre o tema.

AVALIAÇÃO:
Se dará de forma contínua envolvendo mudança de atitude e envolvimento com o projeto.

PRODUTO FINAL:
Realizaremos uma Mostra Cultural que terá este projeto como tema a fim de mostrar os resultados específicos por atividade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Dentre as leis federais que buscam a garantia da inclusão a qual propõe este projeto as mais recentes são:
Decreto nº 6.571, de 17 de setembro de 2008.
Dispõe sobre o atendimento educacional especializado, regulamenta o parágrafo único do art. 60 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e acrescenta dispositivo ao Decreto no 6.253, de 13 de novembro de 2007.
LEI No 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003.
Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o A Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 26-A, 79-A e 79-B:
"Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.
§ 1o O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.
§ 2o Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras."
FONTE (PPP DA EM JARDIM INAMAR 2009)

PROJETO MATERNAL

DIVERSIDADE

FAIXA ETÁRIA: 2 e 3 anos

OBJETIVOS:
Desenvolver a linguagem oral expressando pensamentos e idéias.
Perceber e respeitar as diversidades étnico/cultural e física existentes em seu meio social.
Conhecer e explorar diferentes ritmos, brincadeiras, valorizando a diversidade cultural

METODOLOGIA:
Em rodas de conversa e/ou através de histórias explorar o tema diversidade levando as crianças a perceber as diferenças que se apresentam entre elas.
Realizar a leitura e contar histórias utilizando recursos diversificados (fantoche, blocão, DVD etc). Realizar apresentação de teatros em sala e com a interação das demais salas (0 a 5 anos).
Trabalhar com atividades de percepção,eu e o outro, utilizando o espelho, o tato, em que as crianças possam perceber as características de cada um.
Explorar figuras de revistas e das historias. ( em roda, conversar com as crianças sobre as imagens)
Realizar com as crianças atividades de registro como o desenho das historias trabalhadas.
Construir com as famílias um boneco que possa representar as características da criança.
Apresentar para as crianças o boneco e conversar sobre a imagem. Observando que somos diferentes e precisamos respeitar as nossas diferenças.
Nos momentos de roda, apreciar as músicas do cd palavra cantada, ampliando o repertório musical das crianças.
Realizar com as crianças danças circulares através de músicas que envolvam variados ritmos e brincadeiras cantadas.
Realizar atividades que envolvam ritmos corporais. Ex andar devagar, andar de acordo com as palmas, pular de acordo com o ritmo, entre outros
Apreciar dvds, e posteriormente realizar conversas sobre os temas abordados nas historias apresentadas.

RECURSOS:
Livros, CDs, DVDs, filmadora, maquina fotográfica, fantoches, papeis diversos para a confecção dos blocões das historias: ( diversidade, ninguém é igual a ninguém, menina bonita do laço de fita, cabelo de lelê).
CDS -Músicas:
Nação Erê – coleção erê – crianças que tocam no Brasil (Palavra Cantada)
Batuque mais bonito – Canções do Brasil/ Pernambuco (Palavra Cantada)
Sai Preguiça – Forró Goiás
Outras músicas do CD Pandalelê, Pé com pé, entre outros.
Livros:
Menina Bonita do Laço de fita- Ana Maria Machado
Os cabelos de Lelê- Países Africano – Valéria Belém
As tranças de Pintou – Sylviane ª Diouf
Meninas Negras –mMadu Costa
Ninguém é igual a ninguém – Regina Otero
Diversidade – Tatiane Belinky
Tudo bem ser diferente- Todd Parr
Tanto + Tanto
Ana e Ana
Crianças como você e Bruna
Bruna e a Galinha d’Angola

DVD: O menino Nito
Cocoricó – Diversidade
Turma da Mônica (deficiência física)
AVALIAÇÃO:
Será contínua, observando o envolvimento da criança nas atividades, identificando atitudes que valorizam a diferença.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Respeito a Diversidade

HISTORIA: menina bonita do laço de fita


Na historia o coelhinho branco quer ter uma filha da cor daquela menina do laço de fita. Mas ele não sabe como a menina herdou aquela cor. A leitura é muito gostosa e prende a atenção das crianças com as repetições e as gracinhas da menina pretinha que vivia inventando histórias para o pobre coelho. As crianças se divertem, com as tentativas do coelho...






Uma das estratégias utilizadas por nós, para trabalhar a diversidade com as turmas de 2 e 3 anos, foi através da contação de história. Construimos um projeto em que uma das etapas mencionava leitura e exploração de livros que retratasse o respeito a diversidade.
Um jeito divertido, gostoso e envolvente de se trabalhar com a diversidade em sala de aula é através da dramatização. Ao encenarmos a historia "Menina bonita do laço de fita", foi possível conversar com as crianças e perceber a importância de se respeitar as diferenças.


Se você desejar, poderá ouvir essa historia acessando:




http://www.youtube.com/watch?v=V5kVyLUem4I&feature=rec-LGOUT-exp_fresh+div-1r-3-HM



Maleta da diversidade (turma de 2 anos)
Durante o decorrer do ano de 2009 realizamos várias atividades, que tinham como principal objetivo a mudança de comportamento e respeito as diversidades étnicos/culturais, em decorrência de atitudes preconceituosas que havíamos observados em nossos alunos e seus familiares. Uma dessas atividades foi "A maleta da Diversidade", através da leitura de um livro realizado em sala ("Diversidade" de Tatiana Belinky) foi possível mostrar as crianças (2 e 3 anos) diferenças existentes entre todas as pessoas. A atividade consistia em a cada semana uma criança levava uma "maleta" que possuía vários objetos, o livro já citado e um boneco de papel. Eles teriam que fazer a leitura do livro e a representação da criança no boneco, detalhando todas as características da criança. Foi um trabalho incrível, os familiares realmente se empenharam na realização da proposta e entenderam os objetivos da atividade.

Construção do Boneco ( turma de 3 anos)


A atividade realizada com os pais em uma reunião foi muito interessante e produtiva.Começou já dando certo, devido à quantidade de pais presentes. Somente dois pais não compareceram e justificaram suas ausências antecipadamente.
Ao explicarmos para os pais o nosso projeto “Respeito à diversidade” , realizado no ano de 2009, com as turmas de 2 e 3 anos, todos acharam o trabalho interessante e elogiaram a iniciativa do grupo escolar, demonstrando entender a importância do mesmo.
Os pais reconhecem que seus filhos permanecem um período de tempo intenso na escola e estão preocupados com a educação escolar dos seus filhos. Diziam: “é importante sabermos o que eles estão aprendendo na escola”!E esse é um dos momentos que temos para socializarmos com os pais o processo ensino aprendizagem das crianças.
Ao discutirmos um pouco com as famílias sobre a importância de respeitarmos as pessoas conhecendo suas diferenças, e que isso pode ser aprendido desde pequeno os pais se envolveram com a discussão dando exemplo do nosso dia a dia. Exemplos trágicos que infelizmente demonstram como as pessoas estão intolerantes umas com as outras, esquecendo os valores e não respeitando a diversidade.
Após a discussão demos início ao 2º momento. Realizamos a leitura de um blocão, baseado na historia “ ninguém é igual a ninguém”, livro que também foi utilizado com as crianças e posteriormente cada família construiu o boneco pensando em representar as características físicas do filho. Todos demonstraram satisfação em realizar a atividade e em estar contribuindo com o nosso projeto.
Os bonecos ficaram expostos no final do ano letivo na nossa mostra cultural.

Historia cabelo de Lelê

O livro aborda a questão racial. Suas ilustrações são lindíssimas e prende a atenção das crianças. Na historia Lelê é uma menina que tem seus cabelos cacheados e muito cheios. Através de um livro ela descobre a sua historia e a beleza da herança africana.









Após realizar a leitura da historia com as crianças e conversarmos sobre os questionamentos de Lelê em relação ao seu cabelo, realizamos a construção coletiva do boneco " Lelê". A historia posssibilitou reflexões referentes as caracteristicas físicas, e as origens de cada pessoa.













AFRO DIVERSIDADE

"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se elas podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o seu oposto." (Nelson Mandela)


"A educação é a mais poderosa arma pela qual se pode mudar o mundo." (Nelson Mandela)