PROJETO ÚNICO:
SER DIFERENTE É NORMAL
TEMA: Diversidade na Escola: Inclusão de Pessoas com Necessidades Especiais e Igualdade Étnico Racial
“Sociedade e escola transformam-se mutuamente
no processo social, e a escola, como aparelho ideológico,
é sempre mais conservadora, mais lenta na mudança.
Mas ainda assim decisiva.”
(Pablo Gentili)
"INTRODUÇÃO:
O processo de transformação de pré-conceitos existentes na escola tem uma urgência maior que em outras instituições sociais na medida em que a escola assume seu papel fundamental de esclarecer, pelas vias da razão, fatos, maneiras de falar e de lidar com o outro historicamente estabelecido e que precisam ser modificados.
O processo de escolha do Projeto Único da escola parte do princípio da necessidade de projetos na escola, ou seja, uma vez definida a função do projeto escolar como identificador de problemáticas de exclusão do ser humano um plano de ação se faz necessário a fim de avançarmos no processo de humanização à que definimos como principal meta da escola que por sua vez está repleta dessas imperfeições, mas também é o elo entre o senso comum e o científico, as crianças percebem logo isso, quem de nós nunca ouviu: “Mas minha mãe disse que não é assim...”. Por isso o envolvimento de todos desde a escolha do melhor tema para o projeto único até ações de inclusão no cotidiano (por exemplo, xingamentos racistas e preconceituosos a que estão sujeitos, regalias na hora das refeições devido à deficiências visíveis etc), deve passar por funcionários, pais e comunidade para que a sintonia e envolvimento com o tema não encontre entraves básicos e desnecessários.
Além disso os esforços para retirar da normalidade as exclusões diárias pelas quais passamos exige um olhar crítico e um plano de trabalho eficiente “A ‘anormalidade’ torna os acontecimentos visíveis, ao mesmo tempo em que a ‘normalidade’ costuma ter a capacidade de oculta-los. O ‘normal’ se torna cotidiano. E a visibilidade do cotidiano se desvanece (insensível e indiferente) como produto de sua tendencial naturalização.” (GENTILI, 2002).
Nossos esforços para pensar o cotidiano e suas implicações históricas do “olhar normalizador” são fundamentais para construirmos relações de igualdade, que a escola seja exemplo de ações humanizadoras contra a exclusão social.
JUSTIFICATIVA:
“Enquanto os caçadores escreverem
a História, os leões nunca serão os heróis”
(Provérbio Africano)
A obrigatoriedade do ensino inclusivo é uma realidade a qual devemos fazer valer na escola, mesmo fazendo parte do currículo escolar é imprescindível que o envolvimento e apropriação do tema seja nosso foco nos diversos eixos temáticos sobre os quais trabalhamos durante o ano, neste sentido o trabalho com projetos ganha uma função emergencial do que precisa ser cotidiano e incorporado efetivamente ao currículo, ou seja, mais que incluir o tema no currículo é preciso enxergá-lo na rotina da sala de aula, o princípio deste projeto se condensa na necessidade de torná-lo primordial nas ações em sala de aula enquanto a sociedade não ultrapassar a problemática que o originou, isso quer dizer que enquanto houver desigualdade devemos promover a igualdade e isso só se dará se construirmos caminhos baseados na compreensão do ser com diferente, mas não desigual.
O trabalho com pessoas com necessidades especiais passará pela aceitação, respeito e revisão de conceitos e valores por parte de educadores, educandos e comunidade escolar no sentido de melhorar a conduta, e valorizar o indivíduo pelo que ele é. “As escolas inclusivas propõem um modo de se constituir o sistema educacional que considera as necessidades de todos os alunos e que é estruturado em função dessas necessidades. A inclusão causa uma mudança na perspectiva educacional, pois não se limita a ajudar somente os alunos que apresentam dificuldades na escola, mas apóia a todos: professores, alunos, pessoal administrativo, para que obtenham sucesso na corrente educativa geral.” (MANTOAN)
O ensino da África na educação básica é obrigatório desde 2003 (lei 10.639/03), visando o cumprimento da lei que vai de encontro à necessidade de se trabalhar as origens étnicas da criança e seus pares, o que é fundamental numa cidade que tem a 4ª maior população negra do Brasil, país este com 50% de sua população negra (IBGE/2004), este projeto se faz necessário devido ao racismo existente na escola e fora dela e que muitas vezes é imperceptível ou ignorado por grande parte da população, o que agrava ainda mais o problema caracterizando assim o chamado “racismo cordial”.
Perceber a anormalidade do racismo trabalhando os significados dos “xingamentos” relacionados à cor da pele, tão presentes na Educação Infantil, como nos mostra Eliane Cavallero em seu livro: Do Silêncio do lar ao silêncio escolar, é essencial para extingui-los do nosso cotidiano e visualizarmos então possibilidades de igualdade ainda tão distante da sociedade em que vivemos, mas que tem nas vias educacionais seus melhores e maiores caminhos.
Na Educação Infantil a criança estrutura seu caráter e personalidade, portanto percebendo nesta fase que ser negro não é vergonhoso, pelo contrário, a África é o berço da civilização e o histórico de lutas, resistências e conquistas de negros como Zumbi, Chiquinha Gonzaga, Carolina Maria de Jesus e tantos outros devem nos servir de referência na busca de fazeres que tornem os “leões” donos de sua História.
OBJETIVOS GERAIS:
Promover ações afirmativas em prol da igualdade;
Desenvolver valores como: respeito, solidariedade e amizade;
Diversificar as representações, valorizando pessoas com habilidades diferentes;
Reconhecer a importância e inteirar-se do assunto para que as intervenções sejam de fato eficientes;
Viver e conviver com a inclusão no seu sentido cada vez mais amplo;
Considerar e respeitar as diferentes culturas sociais e familiares no tratamento com o indivíduo;
Entender a necessidade da diversidade de associações e do trabalho sensitivo para todas as crianças;
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Variam de acordo com a faixa etária e o trabalho a ser desenvolvido, encontrar-se-ão nas seqüências de atividades referentes a este projeto.
METODOLOGIA:
Serão especificadas segundo as atividades por faixa etária.
DIRETRIZES PARA O TRABALHO COM OS PROFESSORES:
Dialogar com os colegas, com a coordenação, com especialistas no assunto;
Transformar-se em aprendiz que se envolve no processo de forma ativa;
Durante o processo, ir conhecendo mais sobre a temática, ampliando suas possibilidades de intervenção;
Observar com curiosidade, saber interpretar;
Criar estratégias variadas para possibilitar uma avaliação significativa do processo de aprendizagem.
RECURSOS:
CDs, DVDs, livros de história, kit A cor da Cultura, materiais diversos (dependendo da atividade proposta).
CRONOGRAMA:
A princípio o tema: inclusão de pessoas com necessidades especiais deve ser trabalhado com mais ênfase no primeiro semestre e Igualdade racial no segundo semestre.
Ações com os professores:
1º semestre:
Visita à VIII Feira Rea Tech;
Leitura de textos sobre a temática em reunião aglutinada;
Discussões em torno das deficiências, principalmente as que temos na escola;
Assistir a filmes que envolvam a temática;
Acompanhamento do trabalho pedagógico;
2º semestre:
Visita ao Museu Afro Brasil;
Leitura de textos sobre a temática em reunião aglutinada;
Discussões em torno da questão étnico/racial;
Assistir a filmes e documentários sobre o tema.
AVALIAÇÃO:
Se dará de forma contínua envolvendo mudança de atitude e envolvimento com o projeto.
PRODUTO FINAL:
Realizaremos uma Mostra Cultural que terá este projeto como tema a fim de mostrar os resultados específicos por atividade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Dentre as leis federais que buscam a garantia da inclusão a qual propõe este projeto as mais recentes são:
Decreto nº 6.571, de 17 de setembro de 2008.
Dispõe sobre o atendimento educacional especializado, regulamenta o parágrafo único do art. 60 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e acrescenta dispositivo ao Decreto no 6.253, de 13 de novembro de 2007.
LEI No 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003.
Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o A Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 26-A, 79-A e 79-B:
"Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.
§ 1o O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.
§ 2o Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras."
SER DIFERENTE É NORMAL
TEMA: Diversidade na Escola: Inclusão de Pessoas com Necessidades Especiais e Igualdade Étnico Racial
“Sociedade e escola transformam-se mutuamente
no processo social, e a escola, como aparelho ideológico,
é sempre mais conservadora, mais lenta na mudança.
Mas ainda assim decisiva.”
(Pablo Gentili)
"INTRODUÇÃO:
O processo de transformação de pré-conceitos existentes na escola tem uma urgência maior que em outras instituições sociais na medida em que a escola assume seu papel fundamental de esclarecer, pelas vias da razão, fatos, maneiras de falar e de lidar com o outro historicamente estabelecido e que precisam ser modificados.
O processo de escolha do Projeto Único da escola parte do princípio da necessidade de projetos na escola, ou seja, uma vez definida a função do projeto escolar como identificador de problemáticas de exclusão do ser humano um plano de ação se faz necessário a fim de avançarmos no processo de humanização à que definimos como principal meta da escola que por sua vez está repleta dessas imperfeições, mas também é o elo entre o senso comum e o científico, as crianças percebem logo isso, quem de nós nunca ouviu: “Mas minha mãe disse que não é assim...”. Por isso o envolvimento de todos desde a escolha do melhor tema para o projeto único até ações de inclusão no cotidiano (por exemplo, xingamentos racistas e preconceituosos a que estão sujeitos, regalias na hora das refeições devido à deficiências visíveis etc), deve passar por funcionários, pais e comunidade para que a sintonia e envolvimento com o tema não encontre entraves básicos e desnecessários.
Além disso os esforços para retirar da normalidade as exclusões diárias pelas quais passamos exige um olhar crítico e um plano de trabalho eficiente “A ‘anormalidade’ torna os acontecimentos visíveis, ao mesmo tempo em que a ‘normalidade’ costuma ter a capacidade de oculta-los. O ‘normal’ se torna cotidiano. E a visibilidade do cotidiano se desvanece (insensível e indiferente) como produto de sua tendencial naturalização.” (GENTILI, 2002).
Nossos esforços para pensar o cotidiano e suas implicações históricas do “olhar normalizador” são fundamentais para construirmos relações de igualdade, que a escola seja exemplo de ações humanizadoras contra a exclusão social.
JUSTIFICATIVA:
“Enquanto os caçadores escreverem
a História, os leões nunca serão os heróis”
(Provérbio Africano)
A obrigatoriedade do ensino inclusivo é uma realidade a qual devemos fazer valer na escola, mesmo fazendo parte do currículo escolar é imprescindível que o envolvimento e apropriação do tema seja nosso foco nos diversos eixos temáticos sobre os quais trabalhamos durante o ano, neste sentido o trabalho com projetos ganha uma função emergencial do que precisa ser cotidiano e incorporado efetivamente ao currículo, ou seja, mais que incluir o tema no currículo é preciso enxergá-lo na rotina da sala de aula, o princípio deste projeto se condensa na necessidade de torná-lo primordial nas ações em sala de aula enquanto a sociedade não ultrapassar a problemática que o originou, isso quer dizer que enquanto houver desigualdade devemos promover a igualdade e isso só se dará se construirmos caminhos baseados na compreensão do ser com diferente, mas não desigual.
O trabalho com pessoas com necessidades especiais passará pela aceitação, respeito e revisão de conceitos e valores por parte de educadores, educandos e comunidade escolar no sentido de melhorar a conduta, e valorizar o indivíduo pelo que ele é. “As escolas inclusivas propõem um modo de se constituir o sistema educacional que considera as necessidades de todos os alunos e que é estruturado em função dessas necessidades. A inclusão causa uma mudança na perspectiva educacional, pois não se limita a ajudar somente os alunos que apresentam dificuldades na escola, mas apóia a todos: professores, alunos, pessoal administrativo, para que obtenham sucesso na corrente educativa geral.” (MANTOAN)
O ensino da África na educação básica é obrigatório desde 2003 (lei 10.639/03), visando o cumprimento da lei que vai de encontro à necessidade de se trabalhar as origens étnicas da criança e seus pares, o que é fundamental numa cidade que tem a 4ª maior população negra do Brasil, país este com 50% de sua população negra (IBGE/2004), este projeto se faz necessário devido ao racismo existente na escola e fora dela e que muitas vezes é imperceptível ou ignorado por grande parte da população, o que agrava ainda mais o problema caracterizando assim o chamado “racismo cordial”.
Perceber a anormalidade do racismo trabalhando os significados dos “xingamentos” relacionados à cor da pele, tão presentes na Educação Infantil, como nos mostra Eliane Cavallero em seu livro: Do Silêncio do lar ao silêncio escolar, é essencial para extingui-los do nosso cotidiano e visualizarmos então possibilidades de igualdade ainda tão distante da sociedade em que vivemos, mas que tem nas vias educacionais seus melhores e maiores caminhos.
Na Educação Infantil a criança estrutura seu caráter e personalidade, portanto percebendo nesta fase que ser negro não é vergonhoso, pelo contrário, a África é o berço da civilização e o histórico de lutas, resistências e conquistas de negros como Zumbi, Chiquinha Gonzaga, Carolina Maria de Jesus e tantos outros devem nos servir de referência na busca de fazeres que tornem os “leões” donos de sua História.
OBJETIVOS GERAIS:
Promover ações afirmativas em prol da igualdade;
Desenvolver valores como: respeito, solidariedade e amizade;
Diversificar as representações, valorizando pessoas com habilidades diferentes;
Reconhecer a importância e inteirar-se do assunto para que as intervenções sejam de fato eficientes;
Viver e conviver com a inclusão no seu sentido cada vez mais amplo;
Considerar e respeitar as diferentes culturas sociais e familiares no tratamento com o indivíduo;
Entender a necessidade da diversidade de associações e do trabalho sensitivo para todas as crianças;
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Variam de acordo com a faixa etária e o trabalho a ser desenvolvido, encontrar-se-ão nas seqüências de atividades referentes a este projeto.
METODOLOGIA:
Serão especificadas segundo as atividades por faixa etária.
DIRETRIZES PARA O TRABALHO COM OS PROFESSORES:
Dialogar com os colegas, com a coordenação, com especialistas no assunto;
Transformar-se em aprendiz que se envolve no processo de forma ativa;
Durante o processo, ir conhecendo mais sobre a temática, ampliando suas possibilidades de intervenção;
Observar com curiosidade, saber interpretar;
Criar estratégias variadas para possibilitar uma avaliação significativa do processo de aprendizagem.
RECURSOS:
CDs, DVDs, livros de história, kit A cor da Cultura, materiais diversos (dependendo da atividade proposta).
CRONOGRAMA:
A princípio o tema: inclusão de pessoas com necessidades especiais deve ser trabalhado com mais ênfase no primeiro semestre e Igualdade racial no segundo semestre.
Ações com os professores:
1º semestre:
Visita à VIII Feira Rea Tech;
Leitura de textos sobre a temática em reunião aglutinada;
Discussões em torno das deficiências, principalmente as que temos na escola;
Assistir a filmes que envolvam a temática;
Acompanhamento do trabalho pedagógico;
2º semestre:
Visita ao Museu Afro Brasil;
Leitura de textos sobre a temática em reunião aglutinada;
Discussões em torno da questão étnico/racial;
Assistir a filmes e documentários sobre o tema.
AVALIAÇÃO:
Se dará de forma contínua envolvendo mudança de atitude e envolvimento com o projeto.
PRODUTO FINAL:
Realizaremos uma Mostra Cultural que terá este projeto como tema a fim de mostrar os resultados específicos por atividade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Dentre as leis federais que buscam a garantia da inclusão a qual propõe este projeto as mais recentes são:
Decreto nº 6.571, de 17 de setembro de 2008.
Dispõe sobre o atendimento educacional especializado, regulamenta o parágrafo único do art. 60 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e acrescenta dispositivo ao Decreto no 6.253, de 13 de novembro de 2007.
LEI No 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003.
Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o A Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 26-A, 79-A e 79-B:
"Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.
§ 1o O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.
§ 2o Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras."
FONTE (PPP DA EM JARDIM INAMAR 2009)
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